sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ponte Torta: uma história com Jundiaí



Cartão postal da cidade de Jundiaí, a Ponte Torta foi construída no ano de 1888, sobre o Rio Guapeva, durante a época do ciclo ferroviário.
José Simões do Carmo Filho, jornalista jundiaiense de 65 anos lembra com carinho do tempo em que a Ponte ainda era utilizada. “Ela ligava dois bairros importantes: o Vianelo e a Vila Arens. Também nos levava até o centro da cidade e à estação de trem, foi realmente muito útil na época”.
Simões (como é conhecido na cidade) também conta que por essa Ponte passavam animais (como cavalos), pedestres e até mesmo bondes.
Atualmente o monumento não é mais utilizado, servindo apenas como um marco na cidade. Sua estrutura é composta por tijolos, como podemos ver na imagem abaixo, o que a levou a ficar comprometida com o alargamento da Avenida Odil Campos Saes, onde está localizada.
A Ponte Torta de hoje: apenas um cartão postal. Foto: Patrícia Bigardi

Além disso, as pombas também são outro problema. Um homem, conhecido na cidade como “Robertinho”, todos os dias vai até o local e despeja quilos de ração para os animais, que em determinada hora do dia, parecem esperá-lo por lá. Assim, ficam em cima da ponte e seus dejetos, que são ácidos, fazem com que a ponte se degenere.
O engenheiro civil da Prefeitura Municipal de Jundiaí, Marco de Mello, apresentou um projeto na Secretaria de Planejamento visando a revitalização da Ponte Torta. Tal projeto propunha a recuperação da ponte e dava um uso à mesma, criando um parque em volta dela, para que não ficasse abandonada (como está hoje em dia). No entanto, esse projeto sofreu alterações e, agora, o sistema viário foi privilegiado, deixando tanto o patrimônio histórico, quanto o parque de lado.

Patrícia Bigardi, de Jundiaí.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O uso das cores na mídia


As cores em publicações como jornais e revistas ou até mesmo em programas de TV dizem muito sobre o que vai ser tratado (algumas vezes, inconscientemente e, outras, de maneira proposital). Essas cores podem acabar possuindo sentidos positivos ou negativos. Aqui, apresentaremos um caso em que as cores escolhidas não contribuíram em nada com a publicação.

Capa da revista Contigo! exemplificando o uso negativo das cores na mídia impressa

A capa apresentada, publicada pela revista Contigo!, traz em sua composição aspectos que são considerados negativos quanto ao uso da cor. Um deles é a chamada “Saturação” e se dá na medida em que as cores são usadas de maneira exagerada.
Segundo o autor Luciano Guimarães, em seu livro “As cores na mídia: a organização da cor-informação no jornalismo” há, nessa capa, o que é chamado de “saturação no uso da cor”, justamente por terem sido utilizadas de maneira desmedida e ela acontece principalmente pela recente abundância de cores na mídia.
Percebemos isso, claramente, pois a página foi preenchida aleatoriamente, se preocupando exclusivamente com a estética, deixando de lado a significação intencional da cor. Exemplos são vistos no excesso de tons de rosa (no fundo, no vestido, nas colunas) e também por cores vibrantes como o amarelo terem sido relacionadas com um fato tipicamente triste como o velório. Além disso, o azul utilizado como fundo da frase “Por essa ninguém esperava” é o mesmo utilizado no balão-símbolo da revista, algo alegre e divertido.
As afirmações citadas acima levam à confirmação de que, assim, existe também na capa, a neutralização na medida em que a cor pode ficar sem sentido (nesse caso, em função do excesso das cores) sendo utilizado o amarelo, por exemplo, como fundo de uma notícia de um velório e também para chamar atenção ao novo estilo de um conjunto musical.

Patrícia Bigardi, de Jundiaí.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Telejornalismo, a maior razão na escolha do curso!





Esse vídeo foi realizado para a matéria de Telejornalismo A, do professor Rogério Bazi (PUC-Campinas). Nele, eu e a colega de curso Juliana Duarte treinamos um pouco das técnicas e teorias que aprendemos ano passado, durante as aulas. 
Essa é uma área que, com toda a certeza, quero trabalhar. Adoro TV, adoro como as coisas ali são produzidas... E claro, todo o mérito vai ao mestre Rogério Bazi!
Beijos e até a próxima!

Patrícia Bigardi, de Jundiaí.